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Simplício Rodrigues de Sá

Simplício Rodrigues de Sá (São Nicolau Tolentino, Cabo Verde, 1785 — Rio de Janeiro, 1839) foi um pintor e professor português que estabeleceu sua vida e carreira no Brasil.


Foi aluno-discípulo de Jean-Baptiste Debret, além de ter participado na formação da Academia Imperial de Belas Artes. Foi um dos poucos artistas portugueses que contribuiu ativamente na Missão Artística Francesa no Brasil. Por conta de sua influência, foi professor de Desenho e ocupou interinamente a cadeira de Pintura Histórica na Academia Imperial.


Simplício Rodrigues de Sá teve uma grande importância dentro da Família Imperial Brasileira, tendo sido mentor de Desenho e Pintura de Dom Pedro II, de Dona Maria da Glória, futura Rainha de Portugal, e também da Imperatriz Dona Leopoldina. Sua obra mais famosa é o último retrato feito de Dom Pedro I enquanto ainda vivo.


Ele morreu com 54 anos, no Rio de Janeiro, onde vivera grande parte de sua vida.


Simplício João Rodrigues de Sá nasceu na Ilha de São Nicolau (Cabo Verde), em 1785, em data desconhecida. É filho de João Roiz de Sá e de Margarida Rosa de Araújo. Se mudou para o Brasil em 1809, após passar uma breve temporada em Lisboa. Casou-se com 32 anos, em 1817, com Norberta Máxima de Jesus, com quem teve quatro filhos.


Rapidamente destacando-se entre o cenário artístico, Simplício de Sá chamou a atenção de influentes da Missão Artística Francesa de 1816, em particular, de Jean Baptiste Debret. A Missão Artística Francesa deu novos rumos a uma arte colonial que já se apresentava em decadência no começo do século, e nos poucos anos em que trabalhou, Simplício de Sá ajudou a consolidar a presença dos resultados da Missão Francesa no Brasil.


Tendo-se fixado no Brasil, foi nomeado, em 1820, pensionista da recém-criada (porém não ainda inaugurada) Academia e lmperial das Artes, a antiga Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. No segundo semestre de 1823, cansado de esperar pela inauguração da Academia de Belas Artes, diversas vezes adiada por conta de falta de financiamentos, Jean-Baptiste Debret alugou uma casa no centro do Rio de Janeiro e formou um grupo de alunos, sua primeira classe, para ensinar técnicas de pintura. Seus primeiros discípulos foram Francisco Pedro do Amaral, Simplício Rodrigues de Sá, José de Cristo Moreira, Francisco de Sousa Lobo e José da Silva Arruda, aumentado depois por Manuel de Araújo Porto-Alegre, Augusto Muller, Guilherme Muller, José Reis de Carvalho, Alfonso Falcoz e José Correia de Lima.


Francisco Pedro do Amaral, colega de Simplício de Sá, pertence à chamada Escola Fluminense de Pintura, que ajudou a ligar a pintura colonial herdada do século XVIII e os novos ideais estéticos trazidos pelos artistas franceses após 1816, dos quais Simplício de Sá pôde retirar elementos para sua composição. Outro colega de Simplício foi o conterrâneo José de Cristo Moreira, pensionista da Academia, assim como os outros alunos.  Foi também, desde 1816, professor de desenho da Imperial Academia de Guardas-Marinha do Brasil.


Em 1826, é oficialmente inaugurada, pelo Imperador D. Pedro I, a Academia Imperial de Belas Artes, com início das aulas em 1827, em um novo edifício, localizado na atual Praça Tiradentes. Se inicia um período de aprendizado e aprimoramento das técnicas da pintura. Já em 1829 e 1830, a Academia promove as duas primeiras coletivas entre professores e alunos da Academia Imperial.  Debret incentiva seu discípulo, Simplício Rodrigues de Sá, a expor suas obras.

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