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Cristo e a Acusada de Adultério

Pieter Bruegel o Velho

Cristo e a Acusada de Adultério

Pieter Bruegel o Velho
  • Título Original: Christus en de overspelige vrouw
  • Data: c.1565
  • Estilo: Renascimento nórdico
  • Período: Brussels Period (1563-1569)
  • Género: pintura religiosa
  • Materiais: oil, canvas, grisaille
  • Dimensões: 24 x 34 cm
  • Ordem Pieter Bruegel o Velho Reprodução da pintura a óleo
    Pedir reprodução
    da pintura a óleo

Jesus e a Acusada de Adultério é uma pintura a óleo sobre madeira em grisaille (quase monocromática) de 1565 do mestre flamengo da Renascença Pieter Bruegel, em que representa o tema evangélico de Jesus e a mulher acusada de adultério.

O episódio evangélico desafia a hipocrisia bem como demonstra as virtudes da misericórdia.

A obra está assinada e datada, "BRVEGEL MD.LXV", estando actualmente exposta na Instituto Courtauld de Londres.

Segundo o Evangelho de João (João 7:53 até João 8:1-11), Jesus encontra uma mulher que foi trazida perante os Fariseus e os escribas, para ser julgada por ter sido surpreendida em ato de adultério. Tal crime era punido pela lei judaica com a morte por apedrejamento.

Trata-se de um episódio muito conhecido e polémico, pois não sendo dissonante do restante texto, a maioria dos académicos considera que a passagem não fez parte do texto original do evangelho de João. Por outro lado, alguns exegetas identificam a mulher adúltera como sendo Maria Madalena, embora não haja base evangélica para confirmar esta identificação.

Na cena que foi tratada por muitos artistas, Bruegel coloca Jesus semi-ajoelhado no chão aos pés da mulher a escrever (em flamengo)ː DIE SONDER SONDE IS / DIE (o princípio deː Aquele que dentre vós está sem pecado, seja o primeiro que lhe atire uma pedra). Algumas pedras que ainda não foram atiradas estão no chão à esquerda da mulher.

No quadro de Bruegel, a mulher é uma das poucas figuras graciosas na cena. Ela é apresentada de uma forma idealizada, atípica das figuras femininas de Bruegel, geralmente terrenas e domésticas; embora a disposição básica da composição seja flamenga, a "composição austera e a grandiosidade das figuras fazem dela talvez a mais italianizada das pinturas de Bruegel".

O pintor coloca a mulher no centro da composição, com uma expressão humilde enquanto olha para baixo, cercada por um grupo compacto de espectadores que estão em grande parte na sombra, e à direita estão os fariseus, incluindo um que está inclinado grotescamente (o seu rosto aturdido faz lembrar o Retrato de Velha Camponesa), enquanto Jesus está curvado a escrever nos degraus do templo a sua resposta. A iluminação diferenciada destaca os protagonistas dos que assistem (incluindo o grupo dos apóstolos, à esquerda e atrás de Jesus).

O artista preocupou-se unicamente com a representação dos personagens sem desenvolver o enquadramento espacial, de acordo com um estilo italiano de composição. Grossmann colocou a hipótese de Bruegel se ter inspirado para a monumentalidade das figuras nas tapeçarias com base nos Cartões de Rafael que ao tempo se encontravam a ser tecidas em Bruxelas.

Grisaille, ou a pintura em tons de cinza, era tradicionalmente usada para decorar a parte externa dos painéis dobráveis dos retábulos de altar. Bruegel usou a técnica neste caso numa obra que vale por si mesma, numa exibição primorosa de habilidade, para ser guardada como obra valiosa de um colecionador particular.

A pintura não foi vendida pelo artista, e parece ter sido a única herdada pelo seu filho Jan Brueghel, o Velho. A obra foi vendida pela família no século XVII, aparentemente por Jan Brueghel, o Jovem, e esteve em Inglaterra durante o século XVIII, tendo sido vendida na Christie's em 1834 e de novo em 1952 quando foi comprada pelo coleccionador e historiador da arte Antoine Seilern, cuja coleção foi doada ao Courtauld Institut of Art em 1978. A obra foi depois roubada da Galeria Courtauld em 2 de Fevereiro de 1982, mas pelo seu valor e fama, não foi possível aos ladrões venderem-na publicamente, e apenas voltou de novo à Courthauld em 1992 quando foi recuperada pela polícia britânica. Nesse intervalo de dez anos, é provável que a obra tenha servido como valor de caução para transações entre criminosos.

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