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A Persistência da Memória

Salvador Dalí

A Persistência da Memória

Salvador Dalí
  • Título Original: La persistencia de la memoria
  • Data: 1931
  • Estilo: Surrealism
  • Período: Surrealism Period (1929-1940)
  • Género: symbolic painting
  • Materiais: oil, canvas
  • Dimensões: 24,1 x 33 cm

"A Persistência da Memória" é de longe uma das pinturas mais características do estilo de Salvador Dali e que possui muitas referências à cultura popular. Apesar de ter sido conjecturada a hipótese de que os relógios derretendo fossem uma interpretação da teoria da relatividade, o próprio Dali afirmou que a sua inspiração foi um queijo camembert derretendo no sol. A sequência de relógios derretidos em uma paisagem insólitas é a descrição de um sonho que Dali teve; a figura no meio da pintura representa a imagem do próprio sonhador. A interpretação mais comum da pintura, a qual apresenta muitos relógios derretidos, é de que ela representa uma rejeição do tempo como uma influência definitiva e determinista.
Esta pintura icônica representa o tempo como uma serie de relógios se derretendo cercados por muitas formigas que espreitam a organicidade dos relógios; algo que sempre fascinou Dali. Elaborada no frontispício do Segundo Manifesto Surrealista, a influente distinção entre objetos duros e moles, organizada por Dali por ordem e putrefação respectivamente, nos informa sobre o seu método de trabalho ao subverter propriedades textuais inerentes: o amolecimento de objetos duros e o corresponde endurecimento de objetos moles. É provável que Dali tenha usado os relógios para simbolizar a mortalidade(a sua própria), em vez do tempo em si mesmo, visto que a carne derretendo-se no centro da pintura é levemente baseada no próprio Dali. As montanhas que oferecem o pano de fundo foram tiradas de imagens da Catalunha, cidade de Dali.

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A Persistência da Memória (em espanhol: La persistencia de la memoria; em catalão: La persistència de la memòria) é uma pintura do artista surrealista Salvador Dalí de 1931. A pintura está localizada na coleção do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque desde 1934. É amplamente reconhecida e frequentemente referenciada na cultura popular.


Em sua autobiografia, Dalí conta que levou duas horas para pintar a maior parte da obra (do total de menos de cinco horas), enquanto esperava sua esposa voltar do teatro. Neste dia, o pintor se sentira cansado e com uma leve dor de cabeça, não indo ao teatro com sua esposa e amigos. Ao retornar do filme, Dalí mostrou a obra a sua esposa, vendo em sua face a "contração inequívoca de espanto e admiração". Ele então, a perguntou se ela achava que em três anos ela esqueceria aquela imagem, tendo como resposta que "ninguém poderia esquecê-la uma vez vista". Mas muita gente quer saber o que essa imagem representa. “Toda a minha ambição no campo pictórico é materializar as imagens da irracionalidade concreta com a mais imperialista fúria da precisão”. Esta frase de Dalí resume a pintura em questão; os elementos irreais – relógios derretidos – misturam-se com imagens familiares aos olhos humanos, criando uma impressão de que eles realmente estão ali.


- Ao fundo, podemos observar um penhasco e o mar no horizonte. Essa paisagem é o retrato do local onde Dalí vivia em Catalunha. Neste quadro, ele preferiu retratá-las sem qualquer símbolo metafórico, limitando-se ao real.


- No canto esquerdo da tela, algumas formigas reúnem-se em cima de um dos relógios. Estes insetos são a única representação de vida na pintura, além da mosca sobre o relógio que se encontra próximo ao descrito anteriormente. O pintor surrealista não gostava de formigas e quando as colocava nas suas obras era com o objetivo de simbolizar a putrefação.


A obra não está no seu país de origem

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