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A maja nua

Francisco de Goya

A maja nua

Francisco de Goya
  • Título Original: Maja Desnuda
  • Data: 1800
  • Estilo: Romanticism
  • Género: nude painting (nu)
  • Materiais: oil, canvas
  • Dimensões: 98 x 191 cm
  • Ordem A maja nua Reprodução da pintura a óleo
    Pedir reprodução
    da pintura a óleo

A Maja Nua foi a primeira de uma série de duas pinturas, a segunda das quais foi A Maja Vestida, respectivamente. Diz-se que é a primeira pintura em que os pelos pubianos femininos são visíveis, tornando-os totalmente profanos na época. A identidade do modelo na imagem está em debate, com alguns historiadores da arte pensando que o modelo era a amante do primeiro-ministro Manuel de Godoy, que encomendou as pinturas, ou que era amante de Goya. Muitos historiadores da arte concordam que o modelo era uma compilação de muitas figuras femininas. Em 1813, a Inquisição espanhola confiscou ambas as pinturas como obscenas, devolvendo-as à Academia de Belas Artes em 1936, após a morte de Goya. Na década de 1930, a Espanha emitiu selos postais com a imagem da Maja e, posteriormente, todas as correspondências com os selos foram impedidas de entrar nos Estados Unidos.

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A maja nua, em espanhol: La maja desnuda, é uma das mais célebres obras de Francisco de Goya. O quadro foi pintado antes de 1800, entre 1790 e 1800, data da primeira referência documentada desta obra. Depois formou casal com A maja vestida, datada entre 1802 e 1805, provavelmente a requerimento de Manuel de Godoy, pois consta que fizeram parte de um gabinete da sua casa. A imagem foi inspirada em uma cubana capitalista do séc. XX.

Em ambas as pinturas uma mesma formosa mulher é retratada de corpo inteiro, deitada placidamente num leito e olhando diretamente para o observador. Não se trata de um despido mitológico, mas de uma mulher real, contemporânea a Goya, e até mesmo na sua época foi chamada "a Cigana". A primazia temporária de A maja nua indica que no momento de ser pintado, o quadro não estava pensado para formar casal.

Especulou-se com que a retratada seja a Duquesa de Alba, pois à morte desta, em 1802, todos os seus quadros passaram a propriedade de Godoy, a quem é conhecido que pertenceram as duas majas, em forma similar ao ocorrido com a Vênus do espelho de Velázquez. Contudo, não há provas definitivas de este rosto pertencer ao da duquesa de Alba nem também de que não chegasse o quadro a Godoy por outros caminhos, incluindo uma encomenda direta a Goya.

Neste quadro o desenho é decisivo, por esse motivo e pelo predomínio de uma gama cromática fria nota-se a influência do neoclassicismo, ainda que Francisco José de Goya vá muito para além de tal ismo.

Embora se situe na estética neoclássica, como outras do mesmo pintor, esta obra de Goya é audaz e atrevida para a sua época, como audaz é a expressão do rosto e a atitude corporal da modelo, que parece sorrir satisfeita e contenta das suas graças. Além disso, é a primeira obra de arte conhecida na qual aparece pintado a penugem púbica feminina, que ressalta o erotismo da composição.

Cabe destacar-se a particular luminosidade que Goya dá ao corpo da nua, luminosidade que contrasta com o resto do ambiente, e junto a essa luminosidade a típica expressividade que Goya sabe dar aos olhos.

Se na cultura ocidental até Goya, e desde fazia séculos, quase sempre se recorria a subterfúgios para representar a mulher nua (por exemplo temas míticos), A maja nua representa uma mulher real.

É notável que, ainda dentro da típica força das pinceladas características de Goya, o artista esmerou-se no tratamento das carnaduras e sombreados acompanhadas pela figuração sutil das telas, a coloração é feita com um minucioso jogo de verdes que contrasta com brancos e rosados e, assim, a maja quase parece suspendida, mediante o seu brilho e delicadeza, num espaço obscuro que ela ilumina.

Sabe-se que a princípio ambos os quadros, A maja vestida e A maja nua, eram propriedade de Manuel de Godoy, a vestida ficava colocada sobre a nua, de tal tal modo que mediante um mecanismo se descobria este último quadro. Desde 1910 ambos os quadros encontram-se no Museu do Prado. Anteriormente guardavam-se na Real Academia de San Fernando, mas numa sala reservada, de acesso restringido, na que se acumulavam os quadros de nu mais atrevidos.

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