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O Martírio de São Mateus

Caravaggio

O Martírio de São Mateus

Caravaggio
  • Título Original: Martirio di San Matteo
  • Data: 1599 - 1600
  • Estilo: Barroco, Tenebrismo
  • Género: pintura religiosa
  • Materiais: oil, canvas
  • Dimensões: 323 x 343 cm
  • Ordem Caravaggio Reprodução da pintura a óleo
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    da pintura a óleo

O Martírio de São Mateus (1599–1600) é uma pintura do mestre italiano Caravaggio abrigada na Capela Contarelli da igreja San Luigi dei Francesi, em Roma, onde ela fica de frente para O Chamado de Mateus, ambas ladeando a peça-de-altar, A Inspiração de São Mateus, todas de Caravaggio. Ela foi a primeira das três a ser instalada na capela, em 1 de julho de 1600.

A pintura mostra o martírio de São Mateus, o autor do Evangelho de Mateus. Segundo a tradição, o santo foi morto por ordem do rei da Etiópia enquanto celebrava uma missa no altar. O rei desejava sua própria sobrinha e havia sido admoestado por Mateus, pois ela seria uma freira e, portanto, noiva de Cristo. O cardeal Contarelli, que morrera décadas antes, havia deixado instruções claras sobre o que queria: o santo sendo morto por um soldado enviado por um rei mau, alguma arquitetura adequada para a cena, e uma multidão de espectadores demonstrado emoções apropriadas.

A encomenda — que, estritamente falando, era para seu patrocinador, o cardeal Francesco Maria Del Monte e não para a igreja em si — causou consideráveis dificuldades para Caravaggio, pois ele jamais havia pintado uma tela tão grande antes e nem com tantas figuras. Imagens de raio X revelam duas tentativas distintas antes da composição final que vemos hoje, com um movimento geral de simplificação pela remoção do número de figuras e a redução — e, no fim, eliminação — dos elementos arquiteturais.

A primeira versão revelada pelos raios X é no estilo maneirista do mais admirado artista em Roma na época, Giuseppe Cesari, com uma multidão de pequenas figuras em meio a enormes elementos arquiteturais. É possível que ela lhe tenha parecido estática e distante. A segunda versão se baseou em Rafael, adicionando uma multidão de espectadores revelando pena e medo, incluindo uma mulher que supostamente representaria a freira. A pintura estaria então em linha com a cena apinhada solicitada pelo cardeal Contarelli e com os pilares do maneirismo, que exigiam corpos e edifícios definidos pela perspectiva e o desenho, mas Caravaggio já havia desenvolvido um estilo pessoal no qual corpos eram definidos por luz e sombra e no qual o fundo era eliminado.

Neste ponto, Caravaggio abandona o "Martírio" e começa a trabalhar no "Chamado", que ser baseou em algumas de suas primeiras telas , "Os Trapaceiros" e "A Adivinha", mas em grande escala. Aparentemente re-inspirado ou, talvez, com renovada auto-confiança, Caravaggio voltou a trabalhar em "Martírio", mas desta vez utilizando sua própria técnica. A terceira versão eliminou toda a arquitetura, reduziu o número de atores e moveu a ação para perto do espectador; mais do que isto, ela introduziu o dramático chiaroscuro, que consiste em escolher os mais importantes elementos do tema — da mesma forma que um canhão de luz seleciona a ação num palco, mas séculos antes que os canhões de luz fossem imaginados — e representá-los no momento de maior dramaticidade, neste caso o exato momento do golpe fatal no santo caído. Esta é a versão que vemos hoje, a ação capturada em seu auge dramático, a multidão reduzida a papeis secundários pela iluminação seletiva, o todo dando a impressão de um momento visto como se pela luz de um flash.

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